domingo, 15 de setembro de 2013

Sábado - Madre Paulina 1 ano - 14 - 09 - 13


Como este final de semana faria 1 ano da primeira ida até Nova Trento/Madre Paulina, o Maneca quis fazer um “remember”, edição comemorativa de 1 ano.
Marcamos as 4 da manhã na saída do viaduto da Porto Rico. Cheguei primeiro e fiquei aguardando. Logo em seguida chega o Maneca, e depois de uns 5 minutos nada do Jefo, resolvemos ligar e ficamos sabendo que logo antes da saída oficial já tínhamos um pneu furado, porém não demorou muito o Jefo chegou. O Cassiano logo imaginávamos que não iria, pois na noite anterior mandou um torpedo fazendo sua desistência, já era carta marcada.






Saímos no friozinho da madrugada no ritmo de cruzeiro pra não perder a tocada. Durante todo trajeto da madrugada fomos acompanhados por uma forte serração que chegava a acumular gotículas pela bike, corpo, equipamentos.




Logo depois da PRF de Barra Velha o Jefo pede para uma paradinha no posto Maiochi para calibrar o pneu, porém achamos que a parada foi mais para pit stop do que para calibrar pneu.. rssss


No trecho de Itajaí o sol começou a dar sinal de vida, porém ainda muito tímido, escondido pela serração que ainda havia da madrugada. 





Ficamos em duvida sobre parar em Itajai ou Balnearia. Ao final das contas decidimos fazer a parada em Balneário, no ultimo posto antes da subida do morro do boi.






Na parada um belo lanche pra ter força na subida que viria, muita hidratação e um bom protetor para proteger a pele do sol que pegaríamos dali em diante.







A subida do morro do boi, ou de qualquer morro é sempre uma maravilhava, um esforço danado pra quase nada de rendimento, porém ser biker tens seus prós e contras. Durante toda subida fiquei para trás de meus amigos e logo no agrupamento do topo já me deixaram ir na frente por ter um perfil mais aventureiro ou maluco mesmo para descidas.. rssss..  Pela descida e pelo visual lindo já valeu a pena todo empenho da subida.





Agora nossa meta era logo chegar na entrada de Tijucas para seguir até Nova Trento.



Como a edição era comemorativa, tivemos que repetir a parada no letreiro de Tijucas para fazer a fota de nossa passagem por esta cidade.




A travessia por Tijucas é um pouco tumultuada pois atravessamos todo o centro da cidade, apesar de que a maior parte possui ciclovia, mesmo assim merece muita atenção devido a pedestres e saída de ruas. Pra ajudar depois ainda tem um belo trecho de calçamento antes de chegar a rodovia SC 411 que da acesso a Nova Trento.


Esse trecho pela SC 411 passamos por Canelinha e São João Batista, como qualquer estrada de pista simples é um trecho que não favorece muitos os ciclistas, porém como ainda estávamos dispostos conseguimos manter uma média boa nesse trecho para poder chegar próximo ao horário previsto (11h).






Depois de 30 km já encontramos o portal de Nova Trento, daí pra frente ainda tem mais 10km até o santuário.







Chegamos próximo ao horário previsto, eram 11:15. 
Na chegada estavam comentando de subirmos pela rampa até o santuário, mas como ano anterior foi carregando a bike pela escada, esta vez não foi diferente.
Durante as fotografia na escadaria era notório o sol escaldante sobre nossas cabeças. Era só um aviso que a tarde seria uma castigo.















Enfim, depois de muitas fotos, paramos para um lanche, muita hidratação, pois o calor estava forte, no gps marcava 34ºC. O que era pra ser uma parada de 30 min, acabou durando 1 hora, mas tudo bem, o idealizador do cronograma não ficou muito bravo.
Antes de sair ainda tentamos fazer a foto na rampa, mas foi dificil de conseguir ajuda, então acabamos fazendo por conta própria, do nosso jeito. Nessas alturas do campeonato o Maneca já estava no santuário semi desnudo.. hehehehe








Logo no incio do caminho para Brusque um longo trecho de calcamento para encarar o sol de 34º no horário das 12h. Não sei se para alegria ou tristeza destes pobres ciclistas no final do calçamento já começa a primeira subida.




No final da primeira subida fomos obrigados a dar uma parada para refrescar, estava muito quente. Nada que 5 min em um ponto de ônibus não pudesse ajudar.



Pronto para próxima, descemos um trecho, mais um pouco de reta lá estava a segunda parte da subida. Quem quiser observar melhor pode dar uma olhada no link mais abaixo do gps a elevação e inclinação da subida. Era o que tínhamos para o momento, subir ou subir, sabíamos que não seria fácil, porém não imaginávamos que desta vez seria mais difícil, e tudo por conta do forte calor que é capaz de acabar com qualquer preparo.






Superado o desafio, era só descer que já chegaríamos em Brusque, são aproximadamente mais 10 km até a rodovia de acesso a Itajaí (Antonio Heil).


Em Brusque mais uma parada forçada pelo forte calor. Desta vez para poder tomar algo refrescante, pois as águas das caramanholas estavam fervendo. Na parada, não mais de 10 min, aproveitamos para uma boa hidratação,pois também não adiantava levar muito líquido que logo iria esquentar novamente.


Saímos do perímetro urbano de Brusque e fomos para os 30 km mais longos da viagem até Itajaí.
Durante todo trecho da Antonio Heil pegamos sol no peito, provavelmente vento do litoral. A média era muito baixa. Para manter 25 km/h era um sacrifício. Revezamos várias vezes a frente para nos polpar do grande esforço.




Mais uma vez tivemos uma paradinha extra devido ao forte calor. Encontramos uma sombra no lado contrário da estrada e paramos uns 5 min para ganhar um folego e pedalar mais 7 km até chegar a Br 101.




Só de avistar o viaduto da Br 101 já foi uma alegria, ainda mais que logo depois iriamos fazer nosso ultima parada. 






Paramos no primeiro posto que encontramos e aproveitamos para descansar e nos recompor para o trecho final. Aproveitei para fazer uma boa alimentação pra não ter surpresas no ultimo trecho.


Depois da saída do posto parecia estar recuperado e que o pedal estava no inicio. Conseguia pedalar numa boa velocidade e o rendimento durante as subidas não caia. Estava satisfeito por estar a esta altura da trip com um bom preparo, porém quando percebi vi que estava sozinho e meus amigos tinham ficado um pouco para trás. Dei uma aliviada e esperei para continuarmos juntos.






Ao passar por Barra Velha o sol começou a se pôr com uma beleza inexplicável. Nem as fotos foram capaz de demonstrar, porém dá para se ter uma noção.











Logo caiu a noite e só faltavam mais 16 km até em casa. Já estava uma temperatura muito melhor para se pedalar, mais agradável.




Conforme fomos chegando próximo ao viaduto da Porto Rico (saída do Maneca) fomos nos despedindo, pois como estávamos com um pouco de atraso e muito cansados abrimos mão da fotos de encerramento.

Abaixo o trajeto do GPS e informações do pedal:



Quero deixar mais uma vez aqui o primeiro agradecimento a minha esposa por sempre estar ao meu lado em minhas decisões e apoio nas minhas atividades, ainda mais esse ano que o calendário esta cheio.

Muito obrigado ao Maneca pelo convite de participar de mais esse momento prazeroso de pedalar com os amigos sobre um sol escaldante, se fosse fácil não seria tão bom e gratificante a vitória dessa conquista.

Obrigado ao Jefo pelo apoio, parceria e sempre dando o melhor de si. Esse cara sempre esta superando seus limites e não tem tempo ruim.

Mais info da trip:

7 comentários:

  1. Foi muito bom hein Cabelo, foi melhor ainda chegar em casa e cair na cama, Kkkkk.
    Te digo mais: Se fosse prá ser fácil, nem saía de casa! Obrigado pela parceria.

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  2. Parabens, Deivi.
    Muito legal.
    Fiquei cansado só de ler..rsrsrs

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  3. Parabéns por mais um longo pedal!!!

    Foram 300km???

    Abraço.

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  4. Que pedal loko hem? Ainda bem que eu puxei na primeira subida e parei no ponto de ônibus senão vocês teriam tocado direto e eu não aguentaria rsss. Mas foi muito bom, deu tudo certo, chegamos em casa inteiros (nem tanto) e com saúde. Assim completamos mais um desafio em excelente companhia. Como você mesmo disse: "se fosse para ser fácil, iria de carro". Abraço e até a próxima.

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