sexta-feira, 23 de maio de 2014

Audax 600 Floripa - 17 e 18 - 05 - 14

Esse ano estou garantindo os Audax o quanto antes. Como já tenho feito o 200, 300 e 400, porque não fazer o 600, ainda mais que teria a presença do Maneca, Hamilton e Adelar, com esses caras não tem como não querer fazer um passeio. Ah e dessa vez ainda teria a presença do Sandro que esta entrando nas ondas de Audax.

Saímos de Joinville na sexta, o Maneca, a Talita (sempre no apoio) e eu. Tínhamos pouco tempo pra chegar em Floripa, ainda mais que poderíamos pegar algum movimento ou acidente na estrada.




O pessoal do Sul saiu ao meio dia e acabou chegando um pouco antes da gente no Della, local onde teríamos que pegar o kit e depois um briefing da prova.



Chegamos em Floripa, encontramos nossos amigos, pegamos os kits e aguardamos o inicio do briefing sobre o trajeto, pois como teriam algumas alterações no percurso dentro da ilha eu estava com algumas duvidas.

Depois do briefing combinamos de comer uma pizza, na verdade algumas. Fomos num rodizio. Ali aumentamos a turma, pois foi o grande Ronnie, Adilson, Dalton, Patricia, Rafa e o Tigre. A intenção era comer bastante, mas o atendimento deixou um pouco a desejar, mas enfim, conseguimos comer o suficiente.



Depois da janta dividimos a turma pois achamos que não caberiam todos na casa do primo do Maneca, mas pra nossa surpresa ele convidou a todos para dormir por la. Como já havíamos  combinado com a tia da Talita tivemos que recusar e nos separar da turma.

Foi dificil pra dormir, ainda mais que fui com a caminhonete do Hamilton e tivemos que deixa-la na rua com as bikes penduradas.



Acordamos logo cedo e fomos aos preparativos para a largada. Minha bike e do Maneca já estava no Della. Pegamos as bikes e começamos os preparativos de acessórios e "penduricalhos" necessários para o passeio. Nessa hora é um nervosismo e correria sem noção, sempre parece que estamos nos esquecendo de algo.





Quase 5 min para largada todos posicionados e lá vamos nós para a largada oficial na beira mar.





Nossa equipe como sempre demora para se aprontar e mesmo estando no lugar certo na largada ainda ficamos um pouco pra trás do primeiro pelotão, enfim, depois faríamos uma estratégia de recuperação. Vamos nos atentar a deixar os equipamentos em ordem que o restante fluirá normalmente.






Na saída de São José (barreiros) quando entramos no "playground" (BR 101) sentido Garuva ai começou a pernada boa. Começamos imprimir um ritmo acima dos 30 km/h, sempre revezando a frente do pelote. Nesse momento estávamos com quatro na formação, Adelar, Maneca, Hamilton e eu. Logo em Governador Celso Ramos passa por nós o grupo que vinha com o Japa, como estavam num ritmo parecido com o nosso, colamos na roda dos carinhas e aproveitamos a carona, foram quase 15 km rodando com essa turma até que o pneu de um dele fura e eles param, porém nós continuamos no nosso ritmo, ainda mais que o dia já estava amanhecendo, o que ajuda mais ainda a manter um bom e forte ritmo.














Atravessamos Itapema e BC e logo chegamos no primeiro PC. Na nossa chegada o Ronnie, que estava na ponta sozinho, ja estava de saída. Agilizamos o máximo nesse PC pra não perder muito tempo e logo sairmos. Nossa meta era pegar o Ronnie ainda. Nesse pc já saímos desfalcados, o Adelar ficou para trás, porém na estratégia dele com o Hamilton já estava tudo certo, então seguimos sem problemas.








Logo na saída do PC refletimos um pouco sobre a loucura de manter o ritmo inicial pois isso era um audax 600, não 200 que podemos gastar tudo num dia. Tentamos nos controlar um pouco no trecho seguinte, a média estabelecida foi perto dos 32 km/h.




Passamos Itajaí, Navegantes, Penha, Piçarras, Barra Velha e nada do Ronnie, mesmo eu pegando um vácuo de um caminhão com batedor não deu certo de chegar nesse cara. Ele sim estava pedalando muito.

Pra nossa surpresa em Araquari perto da nova fabrica da BMW encontramos o Ronnie com o Daniel, que aproveitou seu pedal pra acompanhar a turma do Audax. Não foi dessa vez, mas esse cara tb pedala muito e sempre esta em todas.

Isso já devia ser quase meio dia, o calor era forte. No cronograma inicial teríamos uma parada para almoço no Rudnick, mas como estávamos rodando bem, por volta de Barra Velha decidimos ir direto para o PC de Garuva e fazer o almoço com a parada no PC pra não perder muito tempo.

Quando passamos pela entrada de Joinville encontramos mais um parceiro. Era o Flávio que pedala semanalmente com a turma que sobe a serra. Pra varia o cara já tinha ido até a serra e como sempre sobra perna, aproveitou e foi junto com a gente até Garuva. Enquanto nós subíamos os morros da Br girando o cara sobrava, anda muito, nessas hora isso é até bom que te deixa com raiva e faz vc tirar forças pra não deixar o cara sumir na sua frente... hehehehe......





Um pouco antes de Pirabeiraba o Hamilton nos chamou a atenção para que naquele momento ele estava fazendo os 200 km mais rápidos de um Audax, foram 6:48 min pra rodar 200 km, na verdade foi uma unanimidade. Todos estavam fazendo seus melhores tempos, isso que era pra termos aliviado depois do primeiro PC.. hehehe.. Essa turma não quer saber de aliviar nada.




Tivemos uma parada na bica do acesso industrial pra pegar água e no viaduto de Pirabeiraba para um dose de eno para um colega que estava se sentindo mal. Depois foi só bunda no selim e pedalar ou se arrastar até o PC de Garuva.





Chegamos e logo fomos ao banheiro e comer alguma coisa, pois no ultimo pc pela rapidez nem deu pra se alimentar direitinho. Estava afim de comer bastante, mas como teria mais uns 140 km pra pedalar e o estomago já parecia cheio segurei o garfo pra não passar mal depois na bike.








Nesse PC a Talita apareceu com a Flora, mas não pude dar muita atença para ela, pois o combinado era 1 hora de parada, então tinha que preparar tudo para chegar até o próximo PC.




Saímos com quase 1:10 h de parada. O sol ainda estava forte.
Depois de passar o viaduto e pegar a BR a estrada é quase só descida, coisa pouca, mas que nessas horas ajuda bastante. Apesar do cansaço conseguíamos manter o ritmo acima dos 30 km/h.

No retorno pela passagem em Joinville inaugurei as paradas por pneu furado. Pra varia uma pequeno arame de estrada. Nessas alturas esses furos até são bons para um descanso, mas a turma logo se prontificou a ajudar e logo trocar.






Um pouco mais pra frente na PRF encontramos mais um grande parceiro, o Cassiba. Acabou no acompanhando até o próximo PC. Ele e o Flávio com pernas de sobra sempre estavam um pouco a frente de nós, até porque no regulamento não podemos andar junto de pessoas não inscritas na prova.



Na entrada da rodovia do arroz o pneu do Cassiba também furou, como não estava na prova e tinha perna sobrando ele e o Flávio ficaram trocando o pneu e nós seguimos para o posto Bruderthal.

Ainda a caminho para o PC 3 o Ronnie resolveu fazer uma parada extra, mas não quis que ficássemos com ele. Pediu para nós tocarmos que logo ele nos encontraria. Chegamos no PC e logo entramos na conveniência para comer algo, pois a próxima pernada seria de 100 km até o PC de Balneário, então ali era necessário alimentar e pegar o que fosse necessário pra garantir a chegada até o PC de Balneário.







Esperamos que logo o Ronnie chegasse e nada de encontrar esse carinha. O Flávio até voltou um pedaço pra procurar ele e ver se tinha ocorrido algo e não encontrou nada.

Fizemos o que tinha pra fazer e na saída, pra variar, o pneu do Hamilton estava furado.. ehehehe... Fizemos a troca e logo saímos. Alguns km´s a frente encontramos o Ronnie retornando, pois tinha passado direto sem ver o posto. Não parei pois achei que só iria pedir informação referente ao PC, mas percebi que estavam demorando e imaginei que estava acontecendo algo. Aguardei o pessoal e pra minha surpresa o Ronnie estava desistindo. Estava muito mal, não tinha mais como continuar. Cada um sabe de seus limites e admiro a pessoal que além da loucura de partipar de provas de longas distâncias ainda esta consciente o bastante de saber a hora de parar. Foi um baque, mas como o Flavio e o Cassiba estavam lá pra dar um apoio e aguardar com ele o carro de apoio conseguimos continuar de boa.



Na BR 280 até a 101 o ritmo foi amarrado. O dia estava terminando e logo cairia a noite.




Chegamos na 101 e o ritmo foi retornando ao normal, e falando em normal, logo depois do Veiga meu pneu furou novamente. La vamos nós para a troca e o Hamilton aproveitou a situação para ajustar a altura do selim que estava ruim para o joelho dele. Tudo certo, agora com faróis ligados vamos seguindo até BC.



Na passagem pelo SOS da AutoPista a vontade de parar e tomar um cafezinho era grande, mas como a vontade de chegar em BC era maior resolvemos fazer uma tocada direta.

Depois de Barra Velha não consegui seguir junto com o Hamilton e o Maneca e me distancie um pouco, mas foi questão de 30 min, para que antes da entrada de Piçarras o pneu do Hamilton furasse novamente (pelo menos dessa vez foi andando.. hehehe)



Fizemos a troca e saímos, agora os dois maneiraram um pouco o ritmo e seguimos juntos até BC.

Eram quase 20:30 e estamos chegando na pousada, PC 4 onde teria a relargada as 5 da manhã, ou seja, bastante tempo para descansar.





Logo que chegamos alguns foram comer, outros tomar banho e até as 22 h já estávamos todos na cama.



Demorei um pouco pra dormir, pois o corpo ainda estava muito pilhado, mas quando apaguei só acordei com o despertador as 4 da manhã. Acho que teve gente que teve mais dificuldades do que eu pra dormir, poi ficou fazendo fotos durante a hora do sono.. hehehe




Queríamos acordar cedo pra sair logo na primeira leva as 5 da matina, porém pra nossa surpresa o café ainda não estava pronto. Então fomos aprontar as bikes e as malas pra deixar tudo pronto o quanto antes.



Tomamos café e pra variar saímos um pouco atrasados.. hehehe.... Coisa de 5 min eu acho, mas tudo certo, vamos buscar isso ainda...







Logo na saída já tinha o morro do boi pra quem não acordou ter o prazer de acordar com uma boa subidinha. Dali pra frente conseguimos manter um bom ritmo. Aos poucos fomos passando pela turma que já tinha largado antes de nós, exceto da turma do Japa que tinham um bom puxador, quase impossível de pegar o pernudo que puxava eles.. hehehe....

Seguimos sentido Floripa e aos pouco o dia ia dando o ar da graça, ao ver o sol nascendo vemos o quanto vale a pena madrugar. Também foi só o sol nascer que meu pneu já achou mais um "fiapo" no asfalto e tivemos que parar para trocar.




Como era cedo e não queríamos perder muito tempo fomos rápidos e com a ajuda do CO2 do Hamilton foi tudo mais simples, mas não pense que o CO2 trabalhou sozinho não, ele só foi usado para acertar a pressão, o inicio foi no modo manual mesmo, com bomba.





Pra nossa surpresa nessa parada só o Adilson nos passou, ondem achamos que o pessoal estivesse com paradas por pneus ou estavam aliviando pra durar até o final. Logo saímos e tocamos no ritmo que vinhamos. Uns km´s antes de chegar em Floripa na entrada de Barreiros, o pneu dianteiro fura, mas que coisa, era o dia pelo visto. Nessas horas não pode ter raiva, pois o psicológico tem que estar bem pra deixar o corpo bem. Paramos, pra variar uma parada bem divertida e logo seguimos para São Pedro e Alcântara.




Passamos o famoso posto Marquinhos (para os que fazem Audax) e fomos para o trecho mais pesado do percurso, ali teriam muitas subidas. Não tinha segredo, combinamos de jogar as marchas pra cima e simplesmente girar, pois dali teriam mais 120 km aproximadamente.





Depois de muitas subidas chegamos ao PC 5. Carimbamos o passaporte, passamos um protetor, comemos umas bananas e partimos. Na verdade o combinado era se alimentar no PC 6, mas 20 km dali, pois seria em uma panificadora.






Descemos tudo que podia até pegar o BR 282 sentido pc 6.







Pra nossa surpresa a panificadora estava fechada. Ainda bem que no carro de apoio eu ainda tinha alguns pães com linguiça defumada que preparei para emergências. Fora as reclamações e zoações do Maneca e do Hamilton foi tudo certo. Nesse pc o fiscal que carimbava os passaportes observou que o pneu do Maneca estava furado. Antes de sair já fizemos a troca.



Agora o caminho é atravessar Palhoça e seguir ao infernal sul da ilha, sempre torcendo para não ter vento contra.

O trecho de Palhoça e São José foi tenso, muito trajeto urbano, carros, motos, enfim, coisas de cidade. Atravessamos o mais rápido possível pra chegar em Floripa e pegar a ciclovia que seria mais seguro.



Na travessia da ponte, percebi um furo no pneu traseiro (novamente). Consegui levar a bike até o final da ponte e ai sim parar para o pit stop. Ali passavam muitos ciclistas e alguns até paravam pra perguntar se estava rolando audax, se precisávamos de ajuda, enfim, foi uma parada movimentada. Nessa parada pra varia o Adilson nos encontra e para com a gente. Aproveitamos a parada para umas fotinhos mais preparadas e logo saímos.







Nesse primeiro trecho não percebemos muito o vento contra, mas ao acessar a ciclovia depois do túnel foi difícil andar acima dos 25 km/h. Ao acessar o Campeche o negócio parece ter piorado. Não estava nem conseguindo acompanhar na roda de ninguém. Nessa hora foi quando o psicológico deu uma caída e até comecei a pensar em parar por ali, pois estava muito amarrado. Segui na pilha dos meus amigos pra vencer esse desanimo e continuar.




No caminho do morro das pedras quando passaram por nós os carinhas que estavam a nossa frente já comecei a melhorar, a gana de alcançar os caras foi maior, mesmo que não desse aquilo foi um estimulo. Acabamos revezando a frente até o PC e deu tudo certo. Comemos e nos hidratamos e partimos pros últimos 60-70 km. Agora com vento (teoricamente empurrando). Isso mesmo, a saída não podia ser melhor, 35 km/h era mato. Antes de sair do morro das pedras passa um pelotão grande por nós onde nesse momento definimos que teríamos que manter a frente dele e assim começamos a dar tudo de energia que tínhamos para chegar e manter a frente. Na verdade o Audax não é uma competição, mas as vezes para o corpo manter um ritmo e tirar forças precisamos dar incentivos para ele, ao menos essa é minha técnica pra poder rodar bem e rápido depois de 500 km.





Atravessamos o Campeche, Rio Tavares e barra da Lagoa com muito movimento. Na lagoa mesmo acabei sendo espremido por um carro que sequer desviou de mim, por sorte não aconteceu nada.




Logo a frente tinha o calçamento até chegar no asfalto para o mirante da praia mole. Foi a primeira experiencia de speed numa estrada tão ruim quanto aquela. De montauin bike com pneus finos já achava ruim, mas ainda tinha a suspensão pra ajudar. Na speed as mãos e ombros se acabaram ali. Isso que estava com uma bike que é para essa finalidade, fiquei imaginando os amigos que estavam com as "queixo duro", sofreriam mais.
A primeira subida do mirante não é a pior, mas o segunda cansa muito mais. Fazer o que, era necessário atravessar para concluir, vamos no giro que tudo da certo. Logo chegamos no topo sabia que teria uma boa descida e como tb seria a primeira vez de speed resolvi manter a calma e descer com segurança.

La em baixo nos reagrupamos e fomos vencer o monstro das retas intermináveis do Rio Vermelho. Ali o Hamilton começou puxando e depois eu fui pra frente. A ideia era manter os 30 km/h, porém qdo coloquei a cara na frente e baixei a cabeça (como se tivesse um clip de guidon) fui girando até onde dava. Acho que foram quase 10 km andando de 35 km/h pra cima. Só olhava de "rabo de olho" pra trás pra ver se o pelote estava ali e tocava.

Logo a frente tem o trecho de calcamento então como teríamos que aliviar seria o momento que precisaria pra descansar.
Seguimos agora na meta e em direção a praia dos Ingleses.
No ingleses quando o Hamilton colocou a cara na frente pegou um pouco de vento, mas o cara ainda estava bem.
Neste trecho teríamos uma alteração de trajeto (coisa nova pra mim). Na subida do morro do final dos ingleses pegaríamos a direita sentido canavieiras. Ali tem uma subida muito punk. Aliviei tudo que tinha e comecei a subir, de speed foi a subida mais forte que peguei, coisa de 50 m eu imagino, porém foi o lugar onde pensei em parar e empurrar, como tinha uma curva logo a frente resolvi ir até a curva pra verificar se manteria a subida pesada ou aliviaria. Como depois da curva a inclinação da subida diminuiu, mantive girando na bike mesmo. Fizemos uma rapida para pra respirar e uma fotinho no topo e descemos para terminar o quanto antes. Agora só tinha mais um PC antes da chegada.



Atravessamos a praia de Canas e seguimos para Jurerê. Combinamos de dividir a equipe pra não perder tempo, dois iam comprar bebidas e outro carimbar passaportes. Foi uma parada de menos de 15 min.
Agora eram mais 25 km e chegaríamos, porém esse caminho por Jurerê tb foi judiado, tinha bastante subidas, mas nessas horas ja estávamos no modo sobrevivência e atravessamos tudo de boa.




Na saída de Jurerê que o vento arrepiou novamente, mas nessa hora surgiu la do final do pelote a vontade do Maneca de terminar a prova. O cara foi pra frente com a faca nos dentes. Mesmo sem peso pra aguentar o forte vento o cara manteve a média acima dos 30. Nessas horas isso nos da força, pois sabemos que todos estão empenhados na mesma causa e com a mesma vontade, cada um com seu limite.




Entramos na SC 401 e seguimos até o João Paulo. Ali já estávamos bem mais tranquilos, pois poderíamos até empurrar a bike que tínhamos tempo para chegar.





Saímos para SC novamente e fomos atravessar as passarelas, onde por protocolo sempre paramos para fazer uma foto. Nessa hora fizemos a fotos de consagração do nosso mais novo Super Randonneus, o Maneca.




Descemos e seguimos os últimos km´s até o Della pra terminar.
Chegamos com 36 h de prova, quase mesmo feito que no ano anterior, porém se avaliarmos melhor os números esse ano foi pedalado muito menos horas, somente 23 h, ou seja, tivemos bastante tempo para descansar, onde acho que foi muito bom para mantermos o bom ritmo que fizemos toda a prova. Fechamos a média final com 27 km/h (deslocamento).






Na chegada ainda tivemos a surpresa da presença do tão prestigiado e humilde Jorge com um churrasquinho. Como ele se acidentou na semana do Audax não teve tempo suficiente para se recuperar e participar, então resolveu aparecer na chegada pra participar desse evento. Esse senhor de 67 anos é o que me inspira a pedalar nessa modalidade e ver ele ali na chegada me faz ter mais motivos pra continuar nessa modalidade que além de km´s rodados ganhamos muito mais, ganhamos amigos, onde pra vária realizei mais uma prova com meus amigos do sul Hamilton e Adelar, e mesmo não fazendo a prova, tive o prazer de conhecer pessoalmente o Sandro, esse é o futuro parceiro para essas pedaladas.




Essa prova não poderia ter agradecimento mais que especial a minha esposa pela dedicação e empenho de nos acompanhar em todo percurso, mesmo com a equipe dividida ela e o Sandro fizeram o máximo para nos atender da melhor forma.





Agradeço ao amigo Manoel pela confiança em me acompanhar em sua primeira série completa de Audax, fomos no 300, 400 e agora no 600. Fico lisonjeado em poder estar ao seu lado para poder contemplar seu titulo de SR, parabéns!!!

Muito obrigado ao Hamilton pela parceria nessa prova e principalmente na vida, esta dando um grande apoio nessa fase ruim que estou passando. Se não fosse esse carinha se mobilizar para vir pedalar por aqui não sei se faria o 600 nesse momento. Obrigado por tudo meu irmão.

Obrigado ao patrocinador de medicamentos e bateria, Sr Pelinha, que apesar dos pesares gostaria muito de estar nos apoiando na estrada, mas teve seus compromissos e não pode.

Ao Flavio e ao Cassiba que saíram de suas casas e nos acompanharam por boa parte da prova. Para vcs podem parecer poucos km´s, mas para nós é um grande estimulo ver nossos amigos nos dando apoio em boa parte do trajeto. É para vcs também esse mérito.

Como esquecer do grande Rider Ronnie, apesar dos pesares pra mim vc continua sendo um grande ciclista e mais ainda, um grande cara, não foi dessa vez. Obrigado pelo apoio que acabou fazendo no restante da prova, foi bom te ver bem.

Obrigado a todos que de uma forma ou outra nos ajudaram a chegar ao nosso objetivo.

Abs a todos e até a próxima.