Sábado - Volta Norte - 22 - 06 -13

Como não saiu o acampamento para o Monte Crista que havia combinado com o Cavalo Doido, me restou fazer um pedalzinho.
Há semanas estava querendo fazer a volta norte. Em homenagem a muitos amigos que vão no audax 200 esse fds, encarei essa em homenagem a eles.

Me atrasei um pouco na saída, mas nada de mais. Sai as 06:30 e o dia já mostrava que seria maravilhoso.

Sai pelo morro do meio em sentido a rodovia do arroz.
Depois da ponte do rio Piraí, na baixada da rua Minas Gerais não se sabia o que era rua ou água.. A pista estava tomada pela água, os canais estavam todos cheios. Dei uma segurada e enquanto pensava observei os carros passando pra ter noção da altura da água. Depois de alguns minutos percebi que a água viria até o movimento central ou acima ainda.

Enquanto tomava coragem, um ônibus da Auto Viação Catarinense para e abre a porta. Pensei primeiramente que o motorista iria pedir alguma informação, mas ao verificar o cara perguntou se eu gostaria de uma carona pra atravessar a água. Já fui colocando a bike no ônibus louco de contente que não iria me molhar. Agradeci a carona tática e desci do busão para continuar o pedal.

Na rodovia do arroz fui imprimindo um ritmo forte para o corpo aquecer bem, pois o sol ainda não havia saído, mas não demorou muito para dar as caras. Lindo amanhecer como sempre.

A rodovia do arroz foi rapidinha, agora é coragem para atravessar Jaraguá e ir até Corupá. No caminho em Jaraguá encontrei uns bikers no posto da rua Epitácio Pessoa se preparando para sair para um pedal. Acho que era o pessoal que ia treinar para a subida do manso de semana que vem.

O trecho entre Jaraguá e Corupá é um trecho curto, porém o que tem de curto tem de perigoso, tanto pelo movimento, quanto pela falta de acostamento.

Logo depois do acesso de Corupá já inicia a subida, então fiz minha parada para o lanche antes da subida (que seria e foi longa.. hehehe).

Sai de casa lembrando que seriam 5km de subida, mas logo a primeira placa tirou essa minha dúvida. Foi só o dobro de distância. Detalhe que depois dos 10 km inicial de subida, tem um descida de 2 km (q fiquei contente ao ver, mas tinha ilusão de pelo menos ser uma distância maior) e continuam mais 7km de subida.

De Corupá a São Bento do Sul são 35 km, mas bem suados. Queria acessar São Bento pra ir direto para o centro, mas acabei me perdendo na entrada e tive que ir até o encontro da Br 280 com a SC 301.

Até a entrada de fato a SBS são mais alguns km´s de sobre e desce, a trip estava monótona, pois só pedalava a 15 km/h, pois eram muitas subidas, nas poucas distancias das descidas nem dava tempo de se animar que já tinha outro morrinho pela frente.

Antes de entrar em SBS parei no posto para mais um pit stop. Ali eu estava bem cansado, mas não fisicamente, cansado psicologicamente de tantas subida.

 

Acabei decidindo não entrar na cidade e fazer a foto oficial na igreja. Só queria vencer logo todas as subidas que ainda estavam por vir.

Ao ler a primeira placa com a distância de Joinville já me deu uma nova energia.

Saindo de SBS até Campo  Alegre o trecho é rápido, o que é mais moroso é de Campo Alegre até a bela descida da serra.

Um pouco antes de Campo Alegre para minha surpresa um speedeiro encostou e foi conversando comigo por um trecho. Coisa inesperada!!! Achei até que ele iria me deixar ir na roda dele, mas ai era esperar demais.. hehehe.. o cara se despediu e saiu louco.

Depois do portal de Campo Alegre o modo sobrevivência foi acionado automaticamente. A adrenalina aumentou e vim retirando o máximo que podia do conjunto, bike e pernas.

Casa da Colina em homenagem ao Maneca

 Ao passar pela entrada do Rio do Julío até me passou pela cabeça de voltar por ali, mas como não tinha nenhum maluco para comprar a ideia e eu estava muito afim de chegar em casa deixei para outro dia, outro cronograma.

Nas descidas anteriores que antecedem a real descida da serra levei uns buzinaço de um carro, mas até normal, mas logo as pessoa do carro começaram acenar e frear o carro. Achei que iria fazer um vácuo para eu ira atrás. Ao encostar me liguei que eram meus amigos Caro e Jonathan com os pais da Caro. Enquanto continuava a descida trocamos algumas palavras e nos despedimos. Eles até fizeram fotos minhas, mas eu queria ter registrado nosso encontro e nem deu tempo, tudo muito rápido. Fiquei bem contente com esse encontro, só fico chateado que o pessoal buzina, para pra conversar, mas ngm oferece carona.. hehehehe
#ficadica... hehehe

A descida com fotos não dá muito certo. Só na primeira curva, depois maquina guardada e pedal pra que te quero. Ahh uma paradinha no mirante, mas não pra foto, pra completar a água. A foto foi brinde.. hehehe

Até a Br 101 foi um pente, estava em casa já. Só alterei o cronograma da volta, ao invés de ser pela 101, resolvi voltar pela estrada da ilha para encontrar com os amigos que estariam no pedal de sábado do Fernandinho (Pedal na trilha).

Passei pela turma, fiz meus cumprimentos (sempre discretos) e continuei minha tocada para casa.

O ultimo registro de minha passagem foi pelo Xopin Garten, depois foi uma tocada só até em casa.

Diferente de alguns amigos que tenho, não fiquei dando voltas ao redor de casa para arrendondar os km´s, pois fechei em 193km e poderia ter fechado em 200 se tivesse dado alguns voltas na quadra, mas esse não era o objetivo, na verdade a volta pela estrada da ilha eu imaginava que poderia causar essa situação, mas já fui ciente de não ficar enfeitando e sim cumprir o cronograma.

Muito contente com o pedal e mais esse PERFECT DAY. Mais um objetivo anual cumprido.

Abs.