Fazia muito frio pela madrugada, sai de roupa comprida e ainda tive que colocar o corta vento de tanto frio que sentia. Ao chegar no local marcado pra saída haviam vários bikers, achei que ele tinha convidado muita gente, mas que nada, era o pessoal que ia no passeio da Mari para o Manso. Na nossa empreitado esta somente o Sr Jeferson escalado, que já se fazia presente no local de saída.
Dentre os ciclistas que iriam fazer o manso encontrei um carinha que vem se destacando em pedais de longa distância o Jedson. Também encontrei o LFF (Luis Fernando Fernandes) que sempre esta em grandes pedaladas e corridas também.
Já estávamos todos apostos então vamos pedalar, pois vai ter muita diversão reservada pra essa madrugada gelada.
Saímos num ritmo um pouco mais leve até o corpo começar a esquentar. Já na dona francisca o Maneca e o Jefo ficavam nas cabeças puxando o ritmo, até porque nas primeiras horas de pedal eu não estou bom pra puxar nada.
Logo a parte plano foi ficando pra trás e começamos a escalada. Digo assim porque iriamos ficar subindo morro até São Bento e Corupá, então era só aliviar e pedalar.
Fizemos uma parada rápido no demolido mirante da serra pra reabastecer as caramanholas, mas nada de perder muito tempo, pois como estava frio não queríamos que o corpo esfriasse. No termômetro do gps marcava 10ºC.
Já na saída do mirante o sol começou a dar sinal que o dia seria em sua cia.
Conforme nós subíamos o sol ia se escondendo e a umidade da região deixava tudo mais frio. Não seria nada mal um sol pra ajudar esquentar, mas vamos seguir que estamos preparado pra isso.
Encontramos muitos carros subindo a serra com bike, pois iriam descer o Rio do Julio. Até pensamos em encontrar nosso amigo Cassiba, mas não o vimos nessa turma, enquanto isso o negócio era subir, subir e subir. Depois da entrada do Rio do Julio o próximo ponto a vencer é a casa da colina. São pequenos objetivos que usamos para nos concentrar em trechos curtos e evitar pensar no ponto final que esta muito longe.
Depois da casa do Colina tem a divisa de municípios e o Portal de Campo Alegre, chamado de falso pelo Maneca, pois o verdadeiro é lá na cidade. Como já estaríamos pedalando por 3h e aproximadamente 4 horas sem comer decidimos fazer o lanche ali nesse portal "falso" mesmo, pois não podemos ficar muito tempo sem dar energia para maquina.
Enquanto os amigos foram comer eu fui dar uma fiscalizada na área e vi a porta de acesso do portal aberta. Subi as escadas e fui la na parte de cima tentar fazer algumas imagens, pois nem sempre essa porta esta aberta e também nunca tinha entrado ali. Fiquei com receio de ir la no meio da estrutura pois a sapatilha escorrega fácil, então fiquei só na ponta onde me senti mais seguro pra não estragar o passeio com um acidente desnecessário.
Na volta os amigos acharam que havia ido fazer o numero 2 pelo mato.. hehehe... Sentei com eles e terminei de lanchar.
Logo que saímos do lanche o frio voltou a bater, pois o corpo esfrio bastante, então saimos um pouco mais lento, mas mesmo assim alguns estavam muito friorentos ainda.
Mais alguns km´s meu pneu estava vazio, mas conseguia pedalar bem com ele, mas como era uma subida pensei em terminar a subida e trocar antes da descida, mas como lembrei do frio, resolvemos parar antes de terminar de subir pra não esfriar tanto pra descida.
Já em Campo Alegre fizemos só a foto oficial no portal "oficial" segundo o Maneca.
Depois de Campo Alegre ainda tem uns 20 km até São Bento e pra variar subindo, então vamos agilizar que o objetivo era chegar lá até as 10h da manhã.
Chegamos na praça da igreja por volta das 9:50, tudo dentro do cronograma. Só fizemos a parada para as fotos oficiais na igreja, pegamos água e aproveitamos pra usar o banheiro.
Achei um carro que iria trocar pela bike, mas o carro não andava e logo estava vindo um pessoal de passeio ciclístico, então apuramos o passo pra não ficar no meio da galera e nos atrasar.
A saída do centro de São Bento tem uma subida que é de matar, mas como não podia empurrar o negocio foi continuar pedalando e fazendo força.
Na verdade a subida ainda seguiria, pois a saída é pelo bairro serra alta onde sempre acho que o nome não tem nada haver com altura, subida ou algo do tipo, mas na real é serra alta mesmo.. hehehe, mas pra compensar ainda tem um bom trecho de descidas depois na br-280, quando acaba as descidas subimos mais um pouco até encontrar a placa que de certa forma mostra que acabaram as subidas e enfim só descer 10 km até Corupá.
Na descida tem alguns lugares lindos, mas a vontade de descer e aproveitar o embalo é mais forte que a de aliviar e fazer alguma foto.
No final da serra combinamos de antecipar novamente a parada pra não dar intervalo muito grande na alimentação e paramos em Corupá, já eram por volta de 11:30h e devido o feriado não tivemos muita opção se não uma loja de conveniência de um posto de combustível.
Enquanto eu e o Maneca fazíamos o lanche o Jefo aproveitava pra trocar de roupa, passar perfume e mostrar os músculos adquiridos na academia. Ao ver essa forte imagem até perdi a fome.. hehehe
Como foi decidido ser a ultima parada o Maneca veio com aquele energético gelado pra dar uma força nesses ultimos 70 km.
A saída de Corupá até Jaraguá já sabe, é uma m... devido o trecho da rodovia não ter acostamento, mas mesmo assim fomos tentando pedalar perto dos 30 km/h.
Atravessamos o centro de Jaraguá e ai o energético fez efeito, pois dali pra frente o pelote estava num ritmo frenético, mesmo com o sol na cabeça o ritmo foi forte, todos com vontade de chegar.
Achei que o Jefo se despediria na rodovia do arroz, mas o Maneca convenceu ele de ir pela Br 101, então vamos continuar no ritmo frenético. Não é sempre que o ritmo flui na br 280, não deu pra desperdiçar, ainda mais que a perna que me faz falta nas saídas dos pedais sempre esta sobrando no final.
Logo na Br 101 sai no vácuo de um caminhão saindo do posto e me afastei dos amigos, mas depois dos falso cume acabei esperando os carinhas, pois saímos juntos e chegamos juntos.
Era pra ter uma parada extra no posto pra pegar água gelada, mas a maioria optou por não parar então seguimos do jeito que dava, quem tinha alguma coisa ajudava quem não tinha.
Chegamos no trecho que o Maneca ia pra casa e nos despedimos desse carinha que fez esse ótimo convite pra esse pedal light, com poucas subidas.. hehehe
Segui com o Jefo até o acesso pra minha casa e nos despedimos.
Cheguei em casa contente por mais um desafio anual vencido, mas com um pouco de dor no joelho devido forçar bastante nas subidas, pois a spd não é montanheira, mas não importa, sempre que puder estaremos juntos.
Obrigados aos amigos pela cia.
Segui com o Jefo até o acesso pra minha casa e nos despedimos.
Cheguei em casa contente por mais um desafio anual vencido, mas com um pouco de dor no joelho devido forçar bastante nas subidas, pois a spd não é montanheira, mas não importa, sempre que puder estaremos juntos.
Obrigados aos amigos pela cia.
Muito show, um belo relato e um pedal melhor ainda. Obrigado por me mencionar no relato me sinto honrado por isso, você, o Maneca e o Jeferson são inspiração pra mim e muitos outros ciclistas.
ResponderExcluirDescobrimos onde você se escondeu no portal Falso!!! Maldito, podia ter caido lá de cima, viu que do outro lado já caiu a torre??? Hahaha
ResponderExcluirSó posso dizer: A Volta do Norte vai ser sempre a Volta do Norte! Belezas naturais, muitas subidas, descidas frenéticas, cansaço matante e a satisfação de chegar em casa com este belo objetivo anual cumprido! Valeu cabelo, Jefo e Jed!!!