sábado, 25 de maio de 2013

Sábado - Volta ao Vale - 25 - 05 -13

Hoje pela manhã ou madrugada como queiram acordei as 04h para o meu pedalzinho. Tomei meu café e mesmo com tudo pronto ainda fiquei pensando se continuaria com a trip ou não. Muitos motivos estavam me fazendo desistir (ir sozinho, estar indisposto, frio, etc), mas acabei seguindo o cronograma.

As 04:45 estava na rua todo aprumado para ir fazer a volta ao vale (Araquari, Barra Velha, Piçarras, Penha, Navegantes, Ilhota, Gaspar, Blumenau, Pomerode, Jgua do Sul, Guaramirim, Joinville).

Estava bem frio, mas tinha que pedalar que já esquentava. No viaduto com a Br 280 já estava tudo sob controle.


A saída na escuridão estava monótona, mas a luz da lua cheia não tinha como dizer que estava tão ruim, espetáculo a parte da natureza. Tentei fazer um registro, mas nem sempre a fotografia consegue registrar as mesmas coisas que nossos olhos vêem.



Do Sinuelo até um pouco antes do pedágio fui engolido por uma forte serração que até pingava água da aba do capacete, isso pra ajudar na minha indisposição.. hehehe

No pedágio já estava limpo novamente o tempo e como o$ sol parecia estar querendo mostrar a que veio resolvi fugir um pouco do cronograma e ir costeando as praias pra ver se pegava o sol nascendo no horizonte do mar.





Minha idéia era ir até Penha para ver se pegava o nascer do sol, mas logo em Itajuba já fui surpreendido novamente por ela... a serração. Só toquei até Piçarras e voltei para Br 101.


Na 101 o negócio fluiu novamente e logo estava no acesso a BR 470. Esse trecho até Blumenau não lembrava exatamente a distância e o percurso como era, pois já faz um tempo que não passava por ali.




Entrei na 470 e fui me admirando com a "maravilha" de estrada que pedalava. Estrutura dos acostamentos muito ruins, nos trechos de entradas o acostamento some e o ciclista tem que se espremer próximo ao mato, pois se não os motoristas passam por cima, pois a estrada é bem perigosa.

Fiz uma parada rápida,de tão rápida que nem registrei.. hehehe...Fiz meu lanhe e toquei, pois ainda faltava Gaspar até chegar em Blumenau.
Em Gaspar fiquei com vontade de entrar e ir até a igreja que o Cassiano comentou que se fosse junto gostaria de passar por lá, mas como não conheço o lugar resolvi não sair do cronograma.

A estrada cheia de retas e perigosa já estava ficando sem graça, ou eu que não estava muito afim mesmo de pedalar hoje, mas para minha surpresa um carro para no acostamento e ouço chamar " Cabelo". Nem tinha percebido, pois dificilmente alguém para, mas era um amigo de Barra Velha (Marcus Vinicius). Esse é um amigo das antigas, fiquei tão surpreso que nem tive oportunidade de registrar esse encontro, mas a conversa rápida que tive com ele foi suficiente para renovar minha energias e continuar firme no pedal.

Logo mais algumas placas indicando a distância para Blumenau ajudavam também. No caminho não lembrava, mas podemos avistar o rio Itajai Açu. O pior eram as placas de 3ª faixa, isso é desanimador.




Não iria entrar em Blumenau, mas como achei que não fosse custar nada e já estava por ali acabei entrando. Pensava em ir no centro histórico e no parque vila gerânica. Primeiro fui no centro histórico, onde passei pela praça das palmeiras, pela prefeitura, rua quinze (acho que é esse o nome, onde tem os desfiles da ocktober), catedral, teatro Carlos Gomes e por algumas pontes.












Quando resolvi ir para o parque vila germânica já havia passado muito tempo, então acabei por sair da cidade e voltar para rota. Essa entrada em Blumenau foi 1h que acabei tendo que acrescentar no percurso.
Isso já voltou a me chatear, pois pretendia chegar em casa até as 13h, mas dai por diante não conseguiria mais recuperar, ainda mais sozinho.

Entrando no aceso de Pomerode achei que faltariam 66 km para Joinville, mas a placa me mostrou a realidade, 88km ainda.


Pelo caminho, lembranças da trip de Rio do Sul e dos amigos.
Posto onde paramos para um pit stop no pneu do Maneca.


A passagem por Pomerode é um espetáculo a parte, cidade muito bonita. Vale a pena ir até lá dar um passeio. No caso da bike tem um trecho de calçamento que judia um pouco, quer dizer muito.. hehehe





No portal antes da subida da serra fiz uma parada pro lanche e para recupera o folego antes da subida.


No incio da subida a visão assusta um pouco, mas foi mais um obstaculo para vencer.


No outro lada na descida foi só curtição. Cheguei a alcançar 72 km/h.
Agora é só atravessar a imensa Jaraguá, pois do final da serra até Guaramirim tem muito chão ainda.



Na região do Morro do Boa Vista o céu estava colorido pelos parapentes que estavam saltando.



No final da Ilha da Figueira as placas indicando para Joinville eram animadoras. Aguardava somente entrar na rodovia do arroz, que ali o modo de sobrevivência me leva sozinho.. hehehe






Na rodovia do arroz me esforcei ao máximo para correr atrás do tempo perdido e mesmo o cronograma pedindo para voltar pelo vila nova, acabei optando pela estrada barbante, pois já tinha atingido a meta dos 200 km.



Cheguei em casa arrebentado. Nem na trip de Rio do Sul cheguei tão ruim. Não sei se foi o pouco sono que tive na ultima noite, a indisposição de sair para pedalar sozinho, mas sei lá, era um cansaço estranho, pois só faltava força para pedalar, dores não haviam nada.

Pois bem. Apesar dos pesares foi um Perfect Day. 

Detalhes técnicos:
Obs: para alterar a unidade de medida, é só clicar no canto superior direito no "sistema métrico".

Abs e até o próximo.

domingo, 19 de maio de 2013

Sábado - Parques de Curitiba - 18 - 05 - 13

Este sábado fiz algo diferente. Enquanto minha esposa foi participar de um curso de Zumba eu ao invés de ficar esperando sem fazer nada produtivo, resolvi levar a magrela e dar uma city tur pela bela cidade de Curitiba e conhecer um pouco dos parques que a cidade tem.
Fiz um roteiro rápido em casa pelo garmin connect para ir ao parque Barigui, Tanguá, Jardim Botânico  Parque da Pedreira (Opera de Arame).

Como o Hotel que estávamos era de frente ao parque Barigui, este foi o primeiro a ser visitado.





Este parque é bem grande, suas pistas geralmente estão acompanhando o lago que esta no centro ou nos pequenos riachos que desaguam neste. No parque existem 3 pistas, 1 para caminhada, 1 para cooper e outra compartilhada para bikes, patins, skates, etc. Em toda extensão as condições das pistas são muito boas. O visual é fantástico, pena que o dia estava nublado, mas mesmo assim já da pra ter noção.








Fora as pista tem um bosque no parque com uma mata fechada que tb tem seus caminhos, mas como não conhecia bem a região e era um local bem fechado fiquei com receio de ir muito adentro.



Nas laterais das pistas é possível encontrar muita gente fazendo treinos específicos de vária modalidades esportivas, de tudo que é gênero mesmo. Pra quem não é muito de esportes tem bancos onde o pessoal pratica leitura, curte a paisagem. Muitos levam a família para passar o dia, pois além de lanchonetes e restaurante o parque tb possui quiosques onde é possível fazer churrascos, festas, etc.

Depois fui para o parque Tanguá, no caminho um acidente de principiante usando GPS na bike. Enquanto olhava o mapa do gps (com a bike em movimento) não me atentei a um carro estacionado na rua e acabei batendo com a roda no parachoque do mesmo. O susto foi grande, não cheguei a cair, pois estava devagar (era uma subida), mas acabei vendo estrelas porque bati com uma parte muito sensivel na mesa da bike.. hehehe.. No carro não deu nada, mas eu fiquei por um bom tempo com essa dor.. hehehe..

O parque Tanguá não permite o acesso a bikes, por isso acessei o mesmo empurrando a bike. Logo de entrada uma praça muito bonita chama a atenção.






Na parte da entrada, estou no alto da pedreira, depois desci para ir até o túnel artificial (que é a parte de baixo da pedreira).







Este parque tb tem quiosques para passar o dia, fazer churrasco, etc. Pelo que percebi, este parque não é tão utilizado para pratica de esportes, mas sim para o turismo e para o pessoal relaxar.








Depois do Tanguá segui para o Parque da Pedreira onde tem a ópera de arame.
Este é mais um local onde não pude entrar de bike, mas o vigilante quebrou meu galho, ficou de olho na bike enquanto eu visitasse a ópera.







Agora segui para o jardim botânico, mas este era um pouco mais longe. Tive que passear mais pela cidade. Como era um city tur, não andei nenhum trecho muito rápido fui bem "de leve" para curtir a cidade, que por sinal vale muito, pois possui calçadas em praticamente todos os lugares, ruas sempre bem arborizadas.




O jardim botânico é mais um parque que não pode entrar de bike. Como alternativa fui primeiro na pista do circuito oval de bike que é no outro lado.




A volta no circuito começou tímida, pois a inclinação da curva é "punk". Comecei usando a parte baixa da pista e a medida que ganhava velocidade fui subindo. Em alta velocidade a parte inclinada segura bem, quando em uma das ultimas voltas já estava mais cansado e resolvi fazer a parte alta em baixa velocidade a bike escorregou, ainda bem que consegui desclipar e colocar o pé para me apoiar se não ia comprar m terreninho.. hehehe...


Depois de descontrair no circuito. Tomei coragem e fui empurrando a bike para entrar no jardim botânico para ir até a estufa.







Este parque tb não é tão usado para pratica desportiva, ao menos nesta parte, pois na parte da pista tem 2 quadras de tênis  uma área verde e uma cancha de areia. Ali sim é mais valorizada a prática de esportes. Fora esse detalhe é um grande parque, tem muita área verde e muito bem cuidado.








Depois deste, acabei voltando ao ponto de partida no parque barigui. Dei mais algumas voltas por lá, mas como a noite começou a cair e o frio foi ficando mais intenso, voltei para buscar o carro e ir buscar minha esposa que estava acabando o curso dela.



Foi um perfect day e um perfect curso.. hehehe...
Ainda bem que levei a bike para curtir o dia enquanto esperava por ela, pois refletia durante o pedal de quando eu teria a idéia de ir para Ctba fazer um passeio assim.
Tenho que agradecer muito a minha esposa por me propiciar esse dia. As condições não foram as melhores pelo dia, mas foi sim um perfect day.
Em resumo dos parques visitados é que a maioria deles servem como pontos turísticos e caminhadas, somente o parque barigui concentra a possibilidade de se realizar todas, ou grande parte das modalidades esportivas.
Joinville realmente merecia pelo menos ter 1 parque com a estrutura que os de Curitiba oferecem. Os parques do Carlito não chegam nem perto, mas quem sabe este tenha que ser um ínicio.

Segue percurso do GPS: