sábado, 27 de abril de 2013

Sábado - Guamiranga - 27 - 04 -2013

Hoje a história foi engraçada.
Pra início de papo não tava nem afim de pedalar, mas como não posso parar resolvi ir. Coloquei o despertador para as 5 da matina para sair as 6, mas ao levantar, mesmo com a noite linda mostrando que o dia seria melhor ainda, a preguiça falou mais alto e resolvi voltar pra cama. Até ai a idéia era de fazer o Rio do Julio ao contrário, mas com essa soneca a mais acabei saindo de casa as 7:45, então o cronograma já mudou para o Morro do Boa Vista em Jaraguá, que com esse tempo lindo seria uma boa idéia subir e curtir o visual la de cima.

Pois bem, sai de casa e fui para o playground do Maneca (BR 101). O Sol já estava dando o ar da graça, pois ele não teve o mesmo prazer que eu tive de poder me atrasar um pouco.. hehehe



Ao entrar na BR 280 fiquei lembrando do pedal de quarta (1º de maio) do Fernando (Pedal na Trilha) que será para Guamiranga e também que o Maneca me comentou que após a ponte do Piraí, logo no início da BR 280, à esquerda passamos por Guamiranga e sairá lá na ponte de Guaramirim, próximo a entrada do bairro Ilha da Figueira onde vai para o Morro do Boa Vista (ou morro da antena para outros).

Resolvi entrar nessa estrada, mas ainda assim a idéia era ir no morro, pois imaginava que a estrada fosse quase que paralela a BR.




No início da estrada percebi que a mesma levava para os lados de Araquari, costeando o rio Piraí, ao invés de ir sentido a Guaramirim.

Em muito trecho conseguia ouvir o barulho dos carros na BR 101, já imaginado que estava andando em outra direção, porém a beleza do lugar encanta os olhos. Muitas arrozeiras deixando uma bela paisagem.










Devido a algumas bifurcações e pela direção que estava indo acabei precisando parar algumas vezes para ter certeza na direção que deveria ir. Na ultima parada o rapaz comentou que eu teria que passar por algumas porteiras e seguir os postes. Pelas porteiras fiquei preocupado por passar por dentro de propriedades, mas ele disse que não tem problema.



Sobre os postes, cheguei num trecho que acabavam os postes, e agora? Agora vou continuar pra ver no que ia dar.. hehehe... Aproveitei e continuei a curtir a paisagem.






Mais alguns Km´s e logo chega a energia novamente. Junto com ela, aparece o rio Itapocú com sua belas curvas.





Nesse trecho encontrei um rancho que me lembrou "A Cabana", do livro A Cabana, muito bom, vale a pena ler.


Dai pra frente a paisagem do arroz se alternava com plantações de bananeiras.
Como não sabia a distância que faltava me orientava por olhar o Pico do Jaraguá.


Pico do Jaraguá ao fundo (longe ainda)
Depois de muitos km´s cheguei ao "centrinho" de Guamiranga. Parei novamente para pedir algumas informações do local e continuei. Tive que atravessar novamente o rio Itapocú.


Depois dessa ponte, tem mais uma ponte de concreto, porém esta, não se atravessa, segue reto até chegar na rodovia de acesso a Massaranduba. Este trecho do centro de Guamiranga até a rodovia são aproximadamente 10km.





Ao chegar na rodovia estava bem mais cansado que o esperado, pois meu atalho rendeu 30km acima do previsto, então abortei a subida do morro da antena, pois além do cansaço ainda tinha o horário e não estava preparado com comida e bebida para toda essa trip.

Fiz o retorno e segui para casa.


Peguei a BR 280 e logo a rodovia do arroz.








 Hoje ficou mais uma grande lição, que não devemos mudar nossas rotas ou improvisar. Nesse caminho que peguei para conhecer acabei andando mais que esperava e acabei por não poder completar o que pretendia, tanto por preparo quanto por alimentação e hidratação, pois na volta pra casa foi bem cansativo, ainda bem que estava sem tempo e sem comida suficiente pra continuar.

Enfim, mais uma perfect day, solitário, mas muito bom. Caminho novo, paisagens novas e belas como sempre.

Mais info do pedal:

Garmin connect

Até a próxima.


domingo, 21 de abril de 2013

Sábado - Rio Manso (ao CONTRÁRIO) - 20-04-2013

Este sábado pretendia ter ido até Floripa fazer um bate volta de bike, mas durante a semana recebi um desafio de um amigo de trabalho de fazer o Rio Manso ao contrário. Como fiquei com orgulho ferido, convidei mais alguns amigos para participar dessa empreitada e pra variar os mais loucos ciclistas (e blogeiros tb) de aventuras Jefo e Maneca aceitaram de prontidão.

Para quem não conhece o Rio Manso e um caminho que liga Schroeder a Campo Alegre (ou vice-versa). Essa estrada é paralela ao Rio do Julío, porém para quem vai pela Serra Dn Chica tem que pedalar uns km a mais até chegar em Campo Alegre onde desce para Schroeder, enquanto que a entrada do Rio Júlio é um pouco depois do topo da serra. As duas estradas praticamente saem no mesmo local em Schroeder.

São belezas distintas e desafios diferenciados. Ambas são mais fáceis fazer indo pela serra Dn Chica (as quais já fiz), porém o desafio era fazer o Rio Manso ao contrário, ou seja, indo por Schroeder que aumenta mais o grau de dificuldade.

Marcamos a saída na madrugada de sábado, 04:30 da madruga no Vila Nova, pois dali seguimos pela SC 413, Mamas, Schroeder, Santa Luzia, Manso, Campo Alegre, Dn Chica, Br 101.




Foto Jeferson

 Detalhe da foto da saída são as técnica que usamos.. hehehe

Foto Jeferson


A madruga estava um pouco fria, mas um manguito deu conta do recado. Nas mamas achei que pegaria algum frio, mas o esforço da subida não deixou, porém no lado de Schroeder estava um tanto frio ainda.



No caminho pela cidade pegamos uma serração forte e fria, mas nada que abalasse.




Perto do acesso a Santa Luzia o dia começou a clarear, ajudando também a podermos fazer mais registros de nossa aventura e descontrair um pouco, pois a diversão estava estampada no rosto de todos.











Nesse trecho foi possível observar os paredões de pedra que nós estaríamos costeando durante a subida e observar tb as construções da região.








Já na Santa Luzia passamos por uma placa que me chamou a atenção e vai de contra com o que aprendi na escola. Fica a foto para vc´s analisarem se só eu percebi algo de estranho ou não.. rsss



No inicio da subida da primeira parte do Manso (até a Santa) é um trecho bem puxado de 8km de subida sem aliviar, nesse trecho é marcado pelas estações da via sacra onde no final tem uma Santa.





A subida cheio de belas imagens dadas pela natureza, onde não podemos perder a oportunidade de registrar um pouco do que vimos, paredões de pedras com raios de sol, a imagem do vale que estava ficando para trás, cachoeiras em locais que parecem impossíveis de chegar, morro, morro e mais morro.. hehehe.












Em uma das cachoeirinhas pela estrada o Maneca teve que parar para encher suas caramanholas. Nas paradas sempre tem fotos e diversão, ainda mais com belas paisagens e bons amigos.






Na chega a santa uma parada para fotos e pra não perder a oportunidade um lanche e hidratação. O Jefo aproveitou melhor ainda a parada para eliminar algum peso do corpo, ficar em contato mais direto com a natureza.. hehehe.






Na parada da Santa não pude deixar de observar os pneus que o Maneca foi para trip, falava que o pneu que usava era o melhor do mundo e acabou colocando pneus mais garrudos para essa trip.




O Jefo depois do descarrego ficou friorento e colocou seu cobertor, corta vento.. hehehe..



Dai por diante a subida alterna com trechos planos e mais subidas pra não perder o ritmo.. hehehe..




Depois da santa andamos por muitos Km´s costeando o rio com belas imagens. Nesse horário (por volta de 08:30) o sol estava mostrando seus raios dentre a natureza que fechava a rua. Espetáculo a parte que vale a pena o esforço de acordar cedo e se matar de pedalar pra subir uma morreba.. hehehe


















Quando a natureza começa a abrir a estrada (descampado) é o momento que a estrada mostra que as subidas ainda podem piorar, pois nesse trecho tem alguma inclinações fortes e longas ainda.






Uma diferença além do esforço que com certeza existe de forma mais acentuada por fazer o caminho no sentido contrário é que observamos o trajeto com outro ponto de vista e prestamos atenção em detalhes que antes passaram desapercebidos.

Logo estávamos no topo das montanhas, onde podíamos avistar todo relevo e pastagens das região. Ali estava a placa de Santa Luzia que é tipica parada para fotos dos passageiros desse lugar.







Mais a frente o galpão da empresa de caulim que é outro ponto marcado do trecho. Esse pontos mostram que estamos muito perto de Campo Alegre.
















Em Campo Alegre só uma parada na prefeitura para fazer uma foto e umas travessuras com os amigos.








Detalhe que ali passou por nós um senhor muito educado se oferecendo para fazer as fotos e nos contar sobre os pontos turísticos de Campo Alegre. Depois de alguns minutos de conversa com esse senhor achamos um ponto em comum, ele é da mesma região do meu pai e conhece meu nono e minha família que é de Jaraguá, mesmo local de onde ele veio. Mas enfim, meus amigos já estavam me chamando para continuarmos nosso cronograma que apesar de estarmos num bom tempo não podíamos parar por muito tempo.

Na saída de Campo Alegre mais uma fotinho antes de cair na rodovia.





No cronograma eu imaginei que seria mais fácil a volta pela rodovia, mas o sobe e desce até de fato começar a descer a Dn Chica foi dificil e cansativa.






Resolvemos fazer uma parada para lanche no portal de Campo Alegre para dar uma respirado e hidratar.
Nessa parada percebi que havia perdido uma caramanhola pelo caminho. Ainda bem que estava com uma boa reserva na mochila de hidratação e não me fez falta, apenas uma perda sentimental da garrafa que eu gostava e trazia com ela algumas histórias.

Foto Manoel

Foto Manoel


Do portal ainda foram alguns sobe e desce, mas continuamo no ritmo até começar a descer a Dn Chica. São quase 5km de descida, coisa muito boa, mas pena que logo tinha acabado e estávamos la em baixo.


Já quase na br 101 um pneu furado pra não dizer que não tivemos pane no trajeto, mas para isso sempre estamos preparado. O contemplado foi o Maneca, mas rapidamente fizemos o pit stop para continuar a trip que estava bem no final.





Paramos na antiga casa Krueger para encerrar essa trip louca, pois ali o Jefo tocaria por dentro de Pirabeiraba e o Maneca e eu fomos pela 101 (playground do Maneca).




Na 101 fomos juntos até a entrada da Ottokar Doerffel e depois nos despedimos e fui direto para casa.



Fiquei muito satisfeito com essa trip, que não foi tão louca como outras, se comparado em distâncias, mas teve seu grau de dificuldade forte devido as subidas, porém toda dificuldade foi privilegiada por linda imagens que a natureza nos propiciou e só podemos observar por estar pedalando nessa região que segundo o Maneca parece ter parado no tempo.

Agradeço a minha esposa pelo apoio como sempre e compreensão de mais essa trip e claro aos amigos que sempre apoiam essas boas idéias.. hehehe..

Que venham mais pedais.

Abs.

Resumo:
tm: 7:41 (total 9:53)
dst: 144 km
Av: 18,6 km/h
Mx: 68,5 km/h

Mais info:
Blog Jefo - Atitude Joinville,
Blog Maneca - Natividade aventuras Joinville;
Garmin connect do Jefo;